Apresentar formações, experiências e trabalhos artísticos diferentes de si que dialogam com o espaço. Em síntese, esse é o objetivo da exposição Barão 955, projetado em um galpão no centro da capital.
Porém, a exposição coletiva não tem como principal atração fotografias, instalações, esculturas e ilustrações. O local bastante sugestivo para as obras tem um papel de importante destaque.
Com arquitetura despojada, próprio da região, e elementos que realçam sua estrutura, o galpão escolhido para realizar a mostra foi o que despertou interesse para a curadora Cláudia Lessa e outros 15 artistas estabelecerem uma relação da arte contemporânea com o ambiente urbano.
Para a curadora, o espaço é muito importantes para o entrosamento das obras, diferente do que foi imposto a algumas décadas de que o espaço expositivo devesse ser o mais neutro possível “aqui a proposta é de estabelecer um diálogo das obras com a arquitetura do lugar, seus aspectos como ambiente urbano, estético e cultural. Até mesmo o nome da exposição, Barão 955, faz alusão ao endereço onde estará montada.”
Além de curadora, Claudia apresentará sua obra, “Pronto. Acabou”, instalação com pó de mármore e mármore branco, a exposição também leva nomes como da artista Bia Black, o artista plástico italiano Giuliano Bianchi, a alemã Astrid Söllner, a fotografa Luciana Benaduce, entre outros.
Caixa d'agua, Luciana Benaduce.
Abraços.
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